"A presença dos EUA na Síria não irá embora", disse Giraldi. "Os turcos afirmam que existem agora 13 bases americanas no país, algumas das quais parecem ser permanentes".
No entanto, Giraldi acredita que a Casa Branca irá manter presença militar significativa na Síria para garantir influência durante as negociações para acabar com a atual guerra civil — que já dura seis anos e custou a vida de cerca de 600 mil pessoas.
Os Estados Unidos irão deixar de apoiar, na verdade, grupos rebeldes que se mostrarem militarmente ineficazes e sem apoio popular, afirmou o ex-oficial da CIA.
Para Giraldi, a promessa de encerrar o fornecimento de armas às milícias curdas é uma resposta à Turquia — que é uma aliada chave na OTAN e tem uma minoria curda de 13 a 15 milhões de pessoas, algo em torno de 15% de sua população.
"Eles procurarão encontrar outras maneiras de continuar a armar e financiar os curdos sem deixar os turcos loucos", disse ele.
O isolamento dos curdos tem aumento após o Curdistão iraquiano decidir por sua separação do resto do país por meio de um referendo. Bagdá respondeu com uma ofensiva militar.