O edifício de 70 andares está situado no cais da Cidade do Panamá, e seus proprietários pagaram pelo menos 32 milhões de dólares para se associarem com Donald Trump. O condomínio-hotel de 369 quartos tem lutado contra uma baixa na procura por hospedagem nos últimos tempos.
A ideia de eliminar o nome do presidente norte-americano e despedir a gerência surgiu logo que se soube que os proprietários do hotel Trump Soho, em Nova York, rescenderam um contrato similar com o chefe da Casa Branca, informou a agência AP.
"Eu comprei aqui porque pensei que o nome Trump faria um investimento seguro", declarou Monstavicius, médico aposentado norte-americano que possui um "penthouse" na torre panamenha. "Mas os latinos são um problema para ele no Panamá", afirmou.
Montavicious afirma que a hospedagem em sua "suíte" foi de apenas 30% nos últimos meses, pedindo aos gestores para mudar o nome do hotel e retirar toda a referência dele.
Donos dos apartamentos e unidades hoteleiras no Panamá se queixaram anteriormente dos problemas com a administração de Trump.
Para ter êxito, a gestão marcaria um novo golpe para os negócios hoteleiros da família de Trump, que apesar da sua fama e popularidade, não detém a infraestrutura das grandes cadeias internacionais dedicadas aos viajantes de negócios.