Há certos medos ligados ao fato de o vulcão Yellowstone, atualmente adormecido, poder entrar em erupção depois de 630 mil anos de "sono" e que a erupção poderia atingir centenas de quilômetros nos EUA.
Os cientistas continuam acreditando que, apesar das declarações de algumas mídias, seja pouco provável que vulcão entre em erupção ou, mesmo que "acorde", as consequências não seriam tão drásticas.
Por exemplo, não há razões para pensar que Yellowstone possa afetar sistema de transporte como o fez o vulcão de Eyjafjallajokull (Islândia), assegurou pesquisadora do National Geographic, Christy Till, entrevistada pelo canal FoxNews.
"Não há evidências para supor que este vulcão pode destruir humanidade", acrescentou ela.
Segundo a equipe de pesquisadores da Universidade de Bristol, supererupções vulcânicas podem ocorrer uma vez a cada 17.000 anos, sendo assim, duas erupções gigantescas teriam acontecido há cerca de 30.000 anos, abrindo espaço para uma nova em breve.
A cidade de Denver com população de 600.000 é situada a 804 km do supervulcão e é a maior cidade em risco de ser afetada.
"Evidências sugerem que uma grande parte da reserva de magma estaria em estado sólido e cerca de 50% dela seria derretida, não havendo, assim, bastante magma para uma supererupção", disse Michael Poland ao portal Express.
Se entrar em erupção, o vulcão de Yellowstone pode afetar parte significativa dos Estados Unidos e mudar o clima do nosso planeta.