A cúpula conta com a presença de 50 líderes internacionais e figuras como o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, e o presidente do México, Enrique Peña Nieto.
Nesta semana, Macron também lançou um projeto de financiamento de pesquisas sobre o aquecimento global. O nome da iniciativa é uma paródia com o slogan da campanha presidencial de Donald Trump.
Um dos pontos que será discutido em Paris é o Fundo Verde do Clima — uma carteira internacional com fundos públicos e privados que financia projetos de combate às mudanças climáticas nos países em desenvolvimento.
O especialista em mudanças climáticas do WWF-Brasil Mark Lutes acredita que o Fundo Verde do Clima ainda não fez os investimentos que eram esperados dele.
"É possível chegar até US$ 100 bilhões, mas os países desenvolvidos precisam aumentar a quantidade de dinheiro mobilizado", afirmou Lutes em entrevista à Sputnik Brasil.
Até o momento, a iniciativa conta com a promessa de transferência de US$ 10,3 bilhões por 43 países diferentes. O Fundo Verde do Clima, entretanto, precisará superar a desistência de um grande contribuidor: os Estados Unidos. O então presidente Barack Obama prometeu US$ 3 bilhões, mas entregou apenas US$ 1 bilhão e o novo mandatário, Donald Trump, já anunciou que não irá fazer mais contribuições e que irá retirar os Estados Unidos do Acordo Paris.