Uma das opções possíveis que poderia em certa medida ser usada de maneira mais efetiva é a Defesa Terrestre de Médio Alcance norte-americana (GMD, na sigla em inglês) que protege o território continental dos EUA, escreve Sebastien Roblin em seu artigo para o The National Interest.
Outra abordagem envolve o uso dos mísseis interceptores SM-3 Block IIA da Marinha dos EUA. Atualmente, essas armas são instaladas a bordo dos cruzadores e destróiers dos EUA e do Japão. Sua versão terrestre, chamada Aegis Ashore, será implantada para a proteção do Japão e Leste Europeu.
Várias dezenas de navios do sistema Aegis equipados com mísseis Block IIA já estão em serviço, no entanto, seu número ainda não é suficiente para proteger as frotas da Marinha no exterior.
Igual ao sistema GMD, o SM-3 intercepta mísseis apenas acima da atmosfera terrestre e a meio da trajetória. Essa é a diferença principal em relação ao THAAD (Defesa Terminal de Área de Alta Altitude, na sigla em inglês), que intercepta os mísseis inimigos na fase terminal do seu voo.
Nesse sentido, o SM-3 aumentaria apenas as capacidades defensivas do GMD, mas não proporcionaria proteção adicional na fase terminal de um ataque com mísseis inimigos. Ao mesmo tempo, o autor sublinhou que o SM-3 é mais adequado para interceptar um míssil balístico intercontinental do que o THAAD.
Embora o THAAD em certas circunstâncias possa derrubar um míssil balístico intercontinental, a análise existente não confirma a suposição de que essa arma será eficaz nesse papel. Além disso, mesmo os sistemas especialmente projetados para interceptar os mísseis balísticos intercontinentais muitas vezes falham em seus testes, concluiu Roblin.