Um representante dos EUA declarou que Trump quer manter o Tratado em vigor, mas não pode permitir "as violações contínuas" por parte da Rússia. "Decidimos recusar a variante de compromisso em que [a parte russa] conseguiu atuar ao mesmo tempo em campos diferentes", indiciou um oficial norte-americano.
O Tratado INF foi celebrado por Mikhail Gorbachev e Ronald Reagan em 1987. As partes do Tratado se comprometeram em não desenvolver, testar e instalar os mísseis de cruzeiro e balísticos com alcance operacional de 500 a 5.500 km.
Ainda no início da primavera, o vice-chefe do Estado-maior Conjunto dos EUA, general Paul Silva, comunicou ao Congresso que a Rússia possui um novo míssil de cruzeiro que viola o Tratado INF. Naquele momento os conselheiros de Trump decidiram não tomar decisões que poderiam ser classificadas como violações do Tratado. Mas depois, o Pentágono decidiu modificar as armas existentes e desenvolver novos sistemas, informa o Daily Express.
Por seu lado, o chefe do Comitê do Conselho da Federação nas questões da defesa e segurança, Viktor Bondarev, advertiu que a Rússia preparará "uma arma ainda mais potente" se os EUA saírem do Tratado.
Os representantes de Moscou acreditam que a suspensão do Tratado INF pode causar um brusco crescimento da ameaça na segurança global. Além disso, o outro acordo – Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Start III em inglês) também será questionado.