A declaração foi feita pelo procurador da República Autônoma da Crimeia Gyunduz Mamedov. Essa estrutura chefiada por ele continua existindo na Promotoria Geral da Ucrânia apesar da península se ter reunificado com a Rússia.
Segundo Mamedov, seu departamento planeja "avaliar as ações" de Poklonskaya no que diz respeito ao Majlis (Congresso do Povo Tártaro da Crimeia, organização proibida na Rússia).
"Temos um episódio acusatório contra ela [Poklonskaya], nomeadamente, a proibição do Majlis. Em breve, nós vamos avaliar sua ação com respeito a este fato", declarou Mamedov.
Ele acrescentou que Kiev considera o fato da proibição como um "crime de guerra", mas sem explicar as razões para essa declaração.
A Crimeia voltou a fazer parte da Rússia depois do referendo realizado em março de 2014. A Ucrânia não reconhece os resultados do referendo e considera a Crimeia como seu território temporalmente ocupado.