Mas a terceira categoria virou novidade: na lista se encontraram, junto com Líbia, Sudão do Sul e Zimbábue, os Bálcãs.
Professor do Instituto de Pesquisas Políticas de Belgrado, Milomir Stepic, falando com a Sputnik Sérvia, disse:
"Não tem que subestimar o significado dos Bálcãs, eles sempre foram e continuam sendo uma região muito importante. É um palco de confrontos de interesses das potências mundiais, e como a elas se juntou recentemente a China, o nó ficou ainda mais embrulhado. Ninguém sai dos Bálcãs, aqui apenas entram novos jogadores", explicou.
Segundo o professor, há que recordar que as relações entre a Turquia e EUA mudaram significativamente, isso é importante, porque Ancara tem muita influência na estabilidade tanto nos Bálcãs, quanto no Oriente Médio. Para Stepic, a iniciativa dos EUA para reforçar suas posições é bem explicável.
"Enquanto na base militar dos EUA no Kosovo houver pelo menos um militar, eles vão conseguir isso. E como há militares norte-americanos não apenas no Kosovo, mas também na Macedônia, Albânia e Bósnia e Herzegovina, se eles [EUA] se sentirem ameaçados, poderão sem problemas aumentar sua presença nos Bálcãs até o ponto que acharem necessário", advertiu.
"Os EUA deixaram tantos pontos 'potencialmente explosivos' que até um conflito local pode se tornar maior e se espalhar por toda a região. Assim, Washington enviará mais uma vez mediadores para eliminar o caos e, claro, ficar novamente", concluiu.