Introduzido pela primeira vez em 1968, o primeiro avião de passageiros jumbo do mundo foi uma maravilha tecnológica e, mais tarde, tornou-se um cavalo de guerra amado e confiável. Embora mais de 1.500 das aeronaves tenham sido construídas pela Boeing Aerospace, o último voo comercial dos EUA ocorrerá na terça-feira, 19 de dezembro, para uma viagem da Delta Air Lines entre Seul e Detroit.
Os preços das passagens aumentaram rapidamente depois que viajantes nostálgicos correram em busca da oportunidade estar a bordo do último voo comercial nesta lenda da aviação americana.
O vice-presidente de marketing da Boeing, Randy Tinseth, disse em junho que a empresa "realmente não vê muita demanda por aviões realmente grandes". A empresa, porém, não vai abandonar a produção, mas a partir de agora, o 747 servirá apenas como transportador de mercadorias para clientes selecionados que ainda precisam de algo tão grande.
O 747 foi responsável por democratizar o acesso da população americana a viagens de avião, de acordo com o historiador da Boeing, Michael Lombardi. Ele podia ser configurado para transportar até 600 passageiros, completando voos intercontinentais de longo curso com rapidez o suficiente para permitir que os viajantes visitassem lugares nunca antes pensados devido a restrições de tempo.
O enorme avião continuará em serviço para várias operadoras estrangeiras, incluindo a Lufthansa, a British Airways e a Korean Air Lines.