Tradicionalmente, nas imagens natalinas a estrela de Belém é representada como um cometa com uma cauda longa e luminosa. Porém, o astrônomo escocês opina que a estrela que, segundo a Bíblia, avisou os Reis Magos sobre o nascimento do Menino Jesus e os guiou até ele, não era um cometa.
Um dos "candidatos" a ser a estrela de Belém é o cometa Halley. Mas Scholz sublinha que este tinha sido visto no céu no ano 12 a.C., isto é, antes da data convencional do nascimento de Jesus.
O astrônomo também não considera verdadeira outra teoria segundo a qual a estrela de Belém seria uma nova ou supernova.
Scholz não descarta a possibilidade de naquele período ter ocorrido esse evento espacial, mas acredita que "as pessoas não teriam sabido como interpretá-lo".
Uma excepcional cadeia de conjunções
Para o cientista escocês, a teoria mais credível é que a luz da estrela de Belém tivesse sido formada por vários planetas que se encontravam perto: uma conjunção planetária.
"Naquela altura, Júpiter parou na constelação de Virgem, visível de Jerusalém, diretamente sobre Belém", acrescentou.
Segundo o cientista, trata-se de "um espetáculo de planetas com uma grande importância astrológica que ocorre em um determinado momento". Ele também especificou que a data exata de nascimento de Jesus ainda está sendo discutida.
Por fim, ressaltou que hoje em dia não há e talvez não haja uma resposta definitiva quanto à origem da estrela de Belém.