Coronel Ryan Dillon, representante da coalizão internacional declarou que cerca de mil militantes do Daesh continuam combatendo terroristas no Iraque e na Síria.
Anteriormente, o representante oficial do presidente norte-americano Donald Trump para a luta antiterrorista, Brett H. McGurk, avaliou que havia 3.000 terroristas nestes países.
Em 11 de dezembro, o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a retirada de grande parte do contingente russo da Síria após derrota do Daesh no país. Mais posteriormente, Donald Trump anunciou libertação completa do território, antes conquistado pelos terroristas na Síria e Iraque, prometendo deixar os soldados norte-americanos na região.
O chefe do Clube Analítico Euroasiático, Nikita Mendkovich, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, notou que no decorrer da luta contra o Daesh, a Rússia e seus aliados demonstraram mais efetividade, do que a coalizão ocidental.
"Em geral, a guerra no Iraque e na Síria contra o Daesh acabou. A maioria dos grandes povoados e pontos de comunicação importantes foi liberta dos militantes desta organização terrorista, fazendo com que maior parte do contingente da Força Aeroespacial da Rússia fosse retirada da Síria."
Segundo ele, o problema é a situação no Iraque, onde o exército nacional é bastante fraco, e a coalizão ocidental não cumpre plenamente objetivos de lutar contra o terrorismo. Enquanto as tropas sírias, com o apoio da Rússia, estavam libertando grandes territórios, a coalizão ocidental, tropas iraquianas e, parcialmente, seus aliados curdos, estavam avançando muito devagar.
De acordo com ele, Estados Unidos tentam se fortalecer militarmente na Síria, mas se o processo de paz continuar, suas tropas terão que deixar o território.
Mas há fatores que podem complicar os planos dos EUA. O primeiro é o desenrolo da situação militar, o segundo é o desenvolvimento da situação política.
Se o processo de paz na Síria for bem-sucedido, em particular na forma do Congresso do Diálogo Nacional sírio iniciado pela Rússia, os norte-americanos terão que deixar o território do país, porque a sua presença será infundada.