O general norte-americano pediu para que seus subordinados sempre estejam prontos moralmente e fisicamente para qualquer cenário, porque o conflito na península coreana não será parecido com as ações militares contemporâneas que têm lugar em geral em terreno deserto.
Basicamente, Neller notou que os EUA terão vantagem em caso de conflito com a Coreia do Norte, mesmo apesar de grandes dificuldades. "Possuímos certas capacidades que não possuem os norte-coreanos", acrescentou ele.
Também, segundo o general norte-americano, o conflito armado na península da Coreia, caso aconteça, será "épico".
O cientista político e especialista em estudos norte-americanos, Konstantin Blokhin, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, está de acordo com o general norte-americano em alguns aspectos:
Ele não exclui que os EUA venham a transformar o conflito na península coreana em guerra.
"Os EUA estão perdendo a sua influência no mundo, bem como sua hegemonia, e isso está acontecendo a ritmos catastróficos para os norte-americanos, e para assustar o resto do mundo tentando defender sua hegemonia com se ainda tivessem 'pólvora no polvorinho', eles fazem tais declarações e de fato podem começar este conflito."
Se as Coreias se reunificarem, na região vai aparecer uma potência forte que contará com as tecnologias do Sul e potência militar do Norte.
Além do mais, cabe a um país unificado decidir se precisa ou não da presença norte-americana na região, o que não é nada vantajoso para os EUA. Por isso, conclui o especialista, os EUA parcialmente assustam, e às vezes usam o termo "paz com ajuda de força".