Na segunda-feira, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, declarou em termos inequívocos que Ancara considera a força da milícia curda proposta um "exército terrorista". O Pentágono forneceu sistemas de defesa aérea portáteis aos curdos depois que a Turquia considerou lançar ataques aéreos contra o grupo na cidade síria de Afrin.
"Antes, autoridades dos EUA respondiam às críticas turcas sobre a interação com elementos curdos com a garantia de que essa interação era temporária e relacionada com a necessidade de lutar contra o Daesh (grupo terrorista autodenominado Estado Islâmico)", afirmou o legislador. "Mas a atual ação dos EUA mostra que os americanos pretendem criar e manter um acordo de longo prazo com elementos terroristas do YPG, cujas atividades representam uma ameaça direta à segurança da Turquia", acrescentou.
A Turquia tem desempenhado um papel importante nesta aliança há mais de 65 anos, sacrificando muito para assegurar a segurança na região e no mundo". De acordo com o legislador, o Pentágono, o Congresso dos EUA e parlamentos de outros países-membros da OTAN devem desenvolver uma frente unificada para se opor e, eventualmente, bloquear esta iniciativa que "mina os alicerces" da aliança.
"Acredito que a Rússia e o Irã, trabalhando em conjunto com a Turquia no âmbito de uma estratégia comum, tomarão as medidas necessárias para evitar a implementação desta iniciativa ilegal dos EUA ", disse Conkar.
Damasco e Moscou vêm expressando oposição à presença de tropas dos EUA no território sírio, denunciando a inconformidade da práica pelos princípios do direito internacional, incluindo o respeito pela integridade territorial da Síria.