"Os EUA continuam treinando forças de segurança na Síria. Os treinamentos são destinados a reforçar segurança dos refugiados que regressam para as cidades destruídas. É muito importante que o Daesh [grupo terrorista, proibido na Rússia] não possa reaparecer nas áreas libertadas. Não é um ‘exército' novo ou forças tradicionais ‘de segurança fronteiriça'", diz a declaração do Departamento de Defesa dos EUA.
Rex Tillerson, secretário de Estado dos EUA, havia declarado mais cedo que os EUA continuarão mantendo sua presença militar na Síria para que o Daesh não levante de novo a cabeça e para alcançar uma regulação política no país.
Especialista do Instituto de Pesquisas Estratégicas da Rússia, Vladimir Fitin, compartilhou com o serviço russo da Rádio Sputnik a opinião que o principal objetivo dos EUA quanto à Síria é se consolidar neste país árabe.
"Qualquer que seja a forma ou o nome dado a estas novas forças, isso não faz qualquer diferença. É mais uma tentativa de preservar sua presença nas áreas que controlam as forças patrocinadas por Washington. O nome não importa", declarou o especialista.
Os argumentos do Pentágono que o objetivo principal é a luta contra o Daesh parecem duvidosos para o analista.
"Eles já declararam por dez vezes que o Daesh foi derrotado, além disso, que foi derrotado, segundo eles, graças às suas brilhantes operações. De que derrota se trata então? Eles simplesmente empreendem todas as tentativas para justificar de algum modo sua presença na Síria", resumiu o analista.