Petr Dvoryankin, fundador da CryptoLife — uma rede internacional de investidores profissionais trabalhando com ativos digitais — contou à Sputnik Internacional que, em sua opinião, o ouro não corresponde a um meio de pagamento do século XXI (ao contrário do século XIX), argumentando que se trata mais de um ativo de investimento atraente, como um imóvel ou obra de arte.
"Em qualquer caso, o preço do ouro não é tão volátil [como o das criptomoedas], fazendo com que ele seja mais adequado como reserva de valor. Em ternos de investimento, porém, [o ouro] é uma ferramenta menos arriscada, mas também menos lucrativa que as moedas virtuais", explicou Dvoryankin.
O analista de marketing Roman Tkachuk adicionou que, neste sentido, é difícil prever se criptomoedas podem ser utilizadas no futuro como meios de pagamento ou como ativos.
Anteriormente, a Sputnik escreveu como uma grande correção no mercado de criptomoedas estimulou o interesse pelo ouro por parte de investidores.