"É um momento crítico, à beira de um colapso econômico e social, uma situação caótica e preocupante. São pessoas andando até mil quilômetros para sobreviver, uma coisa horrível. Roraima está aterrorizada por causa disso, não damos o suporte social e já há uma onda de criminalidade e prostituição em grande escala [no Estado]. As facções estão recrutando e colocando essas pessoas no crime", criticou.
O senador argumenta que o momento da crise política era iminente desde 2015, mas que o governo federal não agiu para tomar as providências necessárias.
"Com o recrudescimento da migração, a prefeita do PMDB de Boa Vista ao invés de se reunir com o governo, veio falar com ministros aqui em Brasília e voltou pra lá oferecendo um aluguel solidário de R$700 a R$1200, mais alimentação, mais transporte e Bolsa Família. Afetou a disponibilidade de emprego, a área da saúde, a questão da segurança, educação e moradia".