Os curdos da área de Afrin apelam ao exército sírio para intervir, informou à Sputnik um representante das Unidades de Proteção Popular (YPG).
A operação turca Ramo de Oliveira contra as formações curdas em Afrin continua desde 20 de janeiro. A Turquia informou sobre eliminação de mais de 1,5 mil combatentes, entre os quais Ancara inclui tanto os combatentes curdos como os terroristas do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia).
"Apelamos ao exército sírio para defender as fronteiras nacionais da ocupação turca. Afrin é uma parte da Síria, por isso apelamos ao exército para defender as fronteiras", disse Mahmud.
Segundo ele, os militares sírios ainda não chegaram à região. "Apelamos ao exército porque queremos manter a Síria unida, porque a Turquia planeja ocupar os territórios sírios e anexá-los", declarou o representante curdo.
Em 20 de janeiro o Estado-Maior turco anunciou o início de uma operação militar contra os grupos curdos na região síria de Afrin. O Governo sírio condenou as ações da Turquia, chamando-as de violação da soberania da Síria.