O líder americano ordenou imediatamente a reintrodução das sanções contra o país que abrangerão setores de importância crítica da economia iraniana, incluindo energia e finanças.
Os restantes signatários do acordo (Rússia, China, Reino Unido, França a Alemanha) se expressaram contra a decisão norte-americana. Os parceiros europeus dos EUA afirmaram que seguirão leais aos termos do acordo.
"O confronto principal teremos não com o Irã, mas com nossos amigos da Europa. Os europeus têm direito legítimo de levantar questões, tais como: ‘Nossa opinião é importante? Será que os americanos levam nossa visão em consideração?’ Nós deixaremos nossos melhores amigos bravos, e então ocorrerá colapso das relações transatlânticas", afirmou Hayden.
"O presidente dos EUA, Donald Trump, impôs sua vontade ao Reino Unido, à França e à Alemanha, e agora vai celebrar essa 'vitória' […] Esta 'vitória' efêmera custará muito caro", advertiu o ex-diretor da CIA.
O JCPOA, assinado em 2015 entre o Irã e Grupo 5+1 (EUA, Rússia, Reino Unido, França, China e Alemanha) e considerado histórico, limitou o programa nuclear de Teerã em troca do cancelamento das sanções internacionais contra o país. Desde sua campanha presidencial, o atual presidente dos EUA vem criticando o JCPOA, qualificando-o como o pior acordo da história dos EUA, e ameaçou abandonar o JCPOA se ele não fosse "corrigido".