"Nós concordamos dentro do Grupo Lima… em considerar medidas diplomáticas adicionais, além daquelas que já foram acordadas", disse Faurie.
O chanceler argentino lembrou que as ações do Grupo Lima, união de Estados criado para enfrentar a crise na Venezuela, ajudaram a "evitar a legitimação internacional do governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro".
"O agravamento da situação real na Venezuela ressalta a necessidade de que os países que compartilham essas visões sobre a ausência de democracia na Venezuela continuem esta política a fim de substituir o governo de Maduro", disse o ministro.
O Grupo Lima em breve abordará a migração da Venezuela, bem como questões de saúde, segundo Faurie.
"A doença está começando a se espalhar pelo continente porque os venezuelanos não têm drogas farmacêuticas nem comida", disse o ministro.
Na segunda-feira, os países do Grupo Lima se recusaram a reconhecer a legitimidade da eleição realizada no domingo, quando Maduro foi reeleito. Além disso, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia concordaram em reduzir suas relações diplomáticas com a Venezuela.
A Venezuela tem experimentado vários protestos, pois vem enfrentando dificuldades econômicas.