Wilbert Paulissen, chefe do Departamento de Investigações da polícia holandesa, assinalou que o sistema pertencia à 53º Brigada de Defesa Antiaérea russa.
Além disso, Paulissen afirmou possuir uma ampla base de provas, mas que não pode ser divulgada no momento.
No entanto, mais tarde o Ministério da Defesa russo declarou que a Rússia havia apresentado todas as provas, que foram confirmadas por testes em circunstâncias reais, e que claramente indicam o envolvimento dos sistemas de defesa antiaérea ucranianos Buk na destruição do avião comercial Boeing no céu da Ucrânia. Para além disso, no ministério sublinharam que nenhum sistema de mísseis das Forças Armadas russas atravessou alguma vez a fronteira russo-ucraniana.
A Rússia realizou sua própria investigação. De acordo com uma delas, realizada pelo grupo Almaz-Antei, empresa especializada em fabricação de sistema de defesa antiaérea, incluindo os sistemas Buk, provou que o avião foi abatido do território controlado pelo exército ucraniano.
"As conclusões da promotoria holandesa provam que a investigação é tendenciosa e politicamente motivada. Apontar para culpados sem nenhuma arbitrariedade e inventar resultados desejados tornou-se a norma para nossos colegas ocidentais", afirmou o Ministério das Relações Exteriores russo ainda em 2016.
A diplomata russa frisou que as conclusões da promotoria holandesa são baseadas em dados concedidos pela Ucrânia, o país que tem interesse especial na investigação a seu favor.