De acordo com o Jerusalem Post, o Knesset estava programado para votar nesta terça-feira a proposta. No entanto, Edelstein, que é favorável ao reconhecimento, preferiu retirar a matéria de pauta hoje por não saber se conseguiria a maioria necessária para aprovação.
O possível reconhecimento de tal evento por parte de Tel Aviv, segundo destaca o jornal, poderia causar problemas nas relações israelenses com o Azerbaijão e deteriorar ainda mais os laços com a Turquia, já enfraquecidos por conta da atuação das forças de Israel na Faixa de Gaza, onde dezenas de palestinos foram mortos durante protestos contra o reconhecimento internacional de Jerusalém como capital israelense.
Estima-se que cerca de 1 milhão de armênios tenham sido mortos pelas autoridades do Império Otomano no início do século XX. A Turquia, herdeira do império, nega a ocorrência de genocídio, alegando que as vítimas nesse caso não seriam de uma etnia específica.