De acordo com ele, se nas eleições vencer um "candidato pró-russo", o país vai perder a independência.
"A situação será horrível: o Kremlin vai desestabilizar ativamente a situação, em especial o Sul", opina Arestovich.
Ele também nota que a Rússia vai substituir os "métodos militares" de pressão por métodos políticos.
"Os confrontos em Donbass vão continuar, mas para primeiro plano sairão os políticos pró-russos. Eles vão agravar a situação, acusando de tudo as autoridades ucranianas, e dizer: 'A Ucrânia não é nosso inimigo'", adiciona.
De acordo com ele, a única hipótese que pode ajudar a Ucrânia a "sobreviver" e continuar seu desenvolvimento pró-europeu, é a manutenção de Poroshenko na presidência, todos os outros cenários implicam que a Ucrânia se torne "um vizinho fraco que não pode viver sem os laços com a Rússia", concluiu.