A interação entre as duas nações azedou no ano passado quando o primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, acusou Pequim de se intrometer em assuntos do país — incluindo a mídia, universidades e política. A China nega as acusações.
A ministra das Relações Exteriores australiana, Julie Bishop, visita a China todo ano desde 2014. Em 2018, contudo, Camberra propôs realizar a visita em maio e não obteve nenhuma resposta, disseram fontes à Reuters.
"Esperamos que, através dos esforços de ambos os lados, possamos retornar em breve as relações bilaterais para um caminho de desenvolvimento saudável e estável", disse ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi em Cingapura.
Ambos os lados concordaram em fazer esforços para melhorar as relações e também trocaram opiniões sobre o protecionismo comercial, o mar da China meridional e a Coreia do Norte, acrescentou.
Bishop disse aos repórteres que as conversações foram "muito positivas", sem elaborar.
Em um comunicado divulgado no sábado, o Ministério das Relações Exteriores da China disse que Pequim "nunca" interferiu na política interna de outros países ou conduziu operações de "infiltração" no exterior.
Em maio, as rusgas chegaram na área de comércio, depois que seis vinhos australianos, incluindo safras da Treasury Wine Estates Ltd, e a Pernod Ricard, sofreram atrasos na liberação da alfândega chinesa.