A edição Defense News, com referência ao chefe da Agência da Defesa Antimíssil, Samuel Greaves, escreveu que o Pentágono e o Congresso dos EUA estão discutindo "ativamente ao longo do último ano" planos para posicionar elementos da defesa antimíssil no espaço. Em particular, trata-se da instalação no espaço de sensores especiais.
Na entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o analista militar Boris Rozhin sublinha que os EUA estão seguindo o seu plano de posicionamento de armas no espaço.
"Os EUA estão efetuando ativamente a preparação da opinião pública para o futuro aumento do orçamento militar e desenvolvimento da corrida às armas de altas tecnologias. Vemos isso tanto na esfera das armas convencionais, como na preparação para a modernização das forças nucleares dos EUA. Além do desenvolvimento dos elementos terrestres da defesa antimíssil na Europa, vemos ainda a preparação para uma grande corrida armamentista no espaço", disse Rozhin.
Conforme ele, o pretexto para isso é a alegada ameaça para os satélites americanos por parte da Rússia e da China.
Atualmente, nenhum país tem armas no espaço, embora, conforme os acordos internacionais, a proibição de posicionamento se refira apenas a armas de destruição maciça.