As unidades militares foram concentradas na fronteira com essa província, e agora, em coordenação com os aliados russos e iranianos, está se elaborando o plano detalhado da operação futura.
"As forças aéreas síria e russa estão recolhendo inteligência sobre as posições dos terroristas da Frente Fatah al-Sham, que têm sido reforçadas significativamente nos últimos 4 anos. Depois, os dados obtidos são registrados com exatidão, isso é um trabalho importante, porque em Idlib moram muitos civis, e não se pode errar as coordenadas. Entretanto, as autoridades sírias continuam o trabalho para uma resolução pacífica, para que mais militantes larguem as armas e voltem à vida pacífica. Está se efetuando a preparação da abertura de um corredor humanitário perto de Abu al-Duhur. Os civis poderão ir para áreas seguras que estão sob controle do Exército sírio", disse o deputado sírio.
Está se realizando também a preparação ao nível político, assim, "a posição de Ancara se tornou mais leal em relação às ações do governo sírio. Em muito, para isso contribuíram os problemas nas relações entre a Turquia e os EUA".
"As Forças Democráticas Sírias sofreram uma derrota nas suas tentativas de conquistar o poder no norte da Síria graças ao Exército. Os militares devolverão todos os territórios sírios ao controle do governo. No país não restarão estruturas militares armadas, excluindo o exército e o Ministério do Interior. Na Síria não haverá divisão nenhuma. Uma parte dos curdos aspira à separação, mas isso não acontecerá", disse o deputado sírio Muhannad al Haj à Sputnik Árabe.
A maior parte da província de Idlib continua sendo controlada por rebeldes e pelos membros do agrupamento Tahrir al-Sham, enquanto o Daesh, organização terrorista proibida na Rússia, também possui células dormentes na área.