Mais cedo, o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, comunicou que no decorrer das conversações bilaterais entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o premiê indiano, Narendra Modi, em Nova Deli, as partes conseguiram assinar o contrato sobre a compra pela Índia dos sistemas russos.
Mais cedo hoje, a assessoria de imprensa da empresa Rosoboroneksport comunicou que a Rússia já começou a cumprir o contrato, citando o diretor-geral da companhia, Aleksandr Mikheev. O alto responsável frisou, aliás, que este acaba sendo o maior contrato na história da parceria técnico-militar russo-indiana.
"O fato de nossos armamentos serem procurados no mundo não é uma novidade, eles continuam na vanguarda desde a época soviética, enquanto as novas construções também encontram seus compradores. No que se trata da Índia, este país sempre considera muito escrupulosamente a escolha de armamentos para suas Forças Armadas — inspeciona cautelosamente os parâmetros qualitativos de cada peça bélica que compra — sejam tanques, caças, helicópteros, navios ou, claro, sistemas de defesa antiaérea", observa Aleksandr Pylaev, especialista em assuntos militares russo.
Ao mesmo tempo, ele frisa que um "traço caraterístico" da política indiana nesse aspecto é "não colocar todos os ovos na mesma cesta".
"A Índia não está completamente dependente da linha tecnológica de algum fornecedor específico. Além de armamentos russos, ela também os tem de produção norte-americana, francesa, bem como eles desenvolvem seus próprios armamentos modernos… As nossas perspectivas com a Índia podem ser muito boas. A Índia é atraída pelo fato de [o S-400] ser realmente um sistema de defesa antiaérea muito bom", resume.