Mídia reporta tráfico de bebês arquitetado através do Instagram e WhatsApp

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Recém-nascido (imagem ilustrativa) - Sputnik Brasil
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Ao menos quatro pessoas foram detidas na Indonésia em conexão a um tráfico infantil através de redes sociais, comunicou BBC, citando uma fonte local.

Quatro pessoas foram presas em Surabaya, na Indonésia, por possivelmente estarem vendendo recém-nascidos através do Instagram e WhatsApp.

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De acordo com a polícia local, os criminosos estavam traficando crianças através de uma conta do Instagram que pertenceria a uma agência de assistência familiar.

Na página foram postadas fotos de mulheres grávidas, ultrassonografias e crianças recém-nascidas com um número telefônico para que "clientes" entrem em contato por WhatsApp.

"Pessoas que querem adotar crianças usam essa conta e a transação é completa pelo WhatsApp", disse Col Sudamiran, detetive da polícia de Surabaya, segundo a mídia local.

A polícia revelou ter conseguido interceptar uma transação, mas admitiu que pelo menos um bebê já foi vendido pelo serviço e que continua buscando a criança vendida, comunicou BBC.

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Imagens de crianças foram divulgas com dados sobre idade, localização e religião com os rostos desfocados, anunciou a polícia.

Em uma postagem com captura de tela de um chat, uma mulher reportou estar grávida e que não quer que seus pais saibam, oferecendo a criança para adoção. Outra postagem mostra uma mulher grávida e fornece o número de telefone para os interessados. Em nenhuma publicação é mencionada venda ou compra de crianças.

Durante a operação policial, quatro pessoas foram presas — uma mãe de 22 anos de idade que queria vender sua criança de 11 meses, um comprador, um agente e um possível proprietário da conta no Instagram, afirmaram oficiais. Segundo a polícia, o comprador deveria pagar 15 milhões de rúpias indonésias (R$ 3.723) para a mãe, 5 milhões ao agente (R$ 1.244) e 2,5 milhões (R$ 622) ao proprietário da página.

Se forem condenados, todos os quatro criminosos podem passar até 14 anos na prisão por violarem o estatuto da criança e adolescente.

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