O principal grupo jihadista da Síria disse que tomou uma decisão depois de "consultas" internas, segundo uma reportagem da Reuters. Apesar de não concordar com os termos explícitos do acordo, o grupo diz que buscará fornecer segurança para os civis na área que controla e que apreciou os esforços para proteger essa área.
"Valorizamos os esforços de todos os que lutam — em casa e no exterior — para proteger a área libertada e impedir sua invasão e a perpetração de massacres", disse o grupo terrorista em seu comunicado, publicado via mídia social. "Mas nós alertamos ao mesmo tempo contra as artimanhas do ocupante russo e não temos fé em suas intenções", acrescentou.
De acordo com os termos do acordo, uma zona desmilitarizada seria criada em um território militante do qual todas as armas pesadas e combatentes terroristas deveriam se retirar.
No entanto, a Tahrir al-Sham afirmou que não vai acabar com sua jihad ou entregar suas armas.
A Turquia desempenhou um papel ativo na persuasão de terroristas na província de Idlib para concordarem com o acordo, temendo que uma operação ofensiva das forças sírias pudesse enviar outra grande onda de imigrantes para a fronteira turca. Atualmente, estima-se que a Turquia abrigue cerca de 3,5 milhões de refugiados sírios.