O ponto de vista de Trump foi exposto na manhã desta segunda-feira, quando o presidente estadunidense atendia jornalistas do lado de fora da Casa Branca.
"Parece-me que talvez estes pudessem ter sido assassinos desonestos. Quem sabe?", declarou, sem elaborar.
A tese do assassino desonesto veio antes de Trump mencionar o rei saudita Salman, que teria sido "firme" na negação de que Riad tinha alguma coisa a ver com o desaparecimento — apesar do fato de que a Turquia afirma possuir provas provando que o jornalista foi assassinado dentro do consulado da Arábia Saudita em Istambul.
"A negação do [rei Salman] a mim não poderia ter sido mais forte", revelou Trump aos repórteres.
Perguntado pelos jornalistas se ele acredita na negação do rei Salman, Trump afirmou que tudo que ele podia fazer era "relatar o que [o rei] me disse — e ele me disse de uma maneira muito firme que eles não tinham conhecimento disso. Ele disse isso com muita força".
Mais cedo, Trump disse que estava enviando o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, para Riad e "outros lugares, se necessário" para descobrir o que aconteceu com Khashoggi.
A Turquia pretende realizar buscas na embaixada saudita em Istambul nesta segunda-feira, a fim de provar a sua teoria de que o jornalista foi morto e esquartejado no local.