EUA querem saída da Síria das forças estrangeiras que estão lá desde 2011

© AFP 2023 / Delil SouleimanForças dos EUA em Manbij, Síria, foto de arquivo
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Washington está concentrando seus esforços na retirada da Síria de todas as forças estrangeiras que têm participado do conflito sírio desde 2011, comunicou o representante especial dos Estados Unidos para o Envolvimento da Síria, James Jeffrey.

De acordo com James Jeffrey, os EUA se estão esforçando por "alcançar finalmente uma situação em que todas as forças estrangeiras que participam do conflito desde 2011 deixem o território sírio".

"A Rússia, que estava lá antes, não partirá por vontade própria, mas há mais quatro forças militares estrangeiras. Israel, o Irã, a Turquia e os EUA estão agora na Síria. Esta é uma situação perigosa, como podemos ver pelo incidente com o avião russo Il-20, derrubado pelo Exército sírio, que pensava estar atacando militares israelenses que alegadamente teriam disparado contra objetivos militares iranianos", declarou Jeffrey no decorrer de um briefing telefônico.

Ele anunciou também que Washington saúda as decisões da cúpula com participação da Rússia, Turquia, França e Alemanha em Istambul. Uma delas apela ao estabelecimento de um cessar-fogo de longo prazo em Idlib, atual zona principal do conflito sírio, e à criação do Comitê Constitucional até o fim de dezembro.

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Em 27 de outubro, em Istambul se realizou uma reunião sobre o conflito sírio com participação dos líderes da Rússia, Turquia, França e Alemanha. Os mandatários trocaram opiniões sobre o avanço da situação política na Síria e os passos para fortalecer a segurança e estabilidade com o objetivo de criar condições para o regresso de refugiados.

Desde março de 2011, a Síria vive um conflito no qual as forças do governo estão enfrentando grupos armados de oposição e organizações terroristas, o que levou à fuga maciça de sírios para países vizinhos e para a União Europeia. Segundo dados da ONU, cerca de 400 mil pessoas já perderam a vida no conflito.

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