Na semana passada, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, declarou que as gravações foram compartilhadas com a França, a Arábia Saudita, o Reino Unido e os Estados Unidos, entre outros países.
O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, chegou a afirmar que não tinha informações confirmando o compartilhamento dos áudios por parte da Turquia e acusou o líder turco de "jogar jogos políticos".
O primeiro-ministro canadense ainda confirmou que o serviço de inteligência do Canadá ouviu as fitas, mas acrescentou não ter ouvido os áudios pessoalmente.
Khashoggi foi um colunista do jornal Washington Post e ficou conhecido por suas críticas às políticas sauditas. O jornalista desapareceu no dia 2 de outubro após entrar no consulado saudita em Istambul.
A Arábia Saudita reconheceu, duas semanas depois, que o jornalista havia sido morto em uma briga dentro do consulado. A confirmação veio após contínuas declarações de negação e crescente pressão dos aliados ocidentais pelo fornecimento de explicações.