Índia
O autor do artigo, Charlie Gao, considera que a Índia é um dos países mais interessados na compra do inovador tanque russo, já que o T-14 corresponde aos requisitos do programa FCRV (Future Ready Combat Vehicle), que busca um novo tanque para o exército do país.
Quanto aos tanques de produção local, a edição destaca o Arjun Mk. 2, mas o analista duvida que este possa superar a má reputação de seu antecessor.
China
Embora Pequim esteja desenvolvendo sua própria indústria militar, o país asiático continua adquirindo equipamento avançado russo, como, por exemplo, os caças Su-35S e o sistema de defesa antiaérea S-400.
O autor lembra que a China desde os anos 90 tende a comprar armas russas de alta tecnologia para depois incorporar suas características nos seus próprios produtos. Assim, é provável que Pequim tente adquirir os novos tanques Armata para estudar o seu funcionamento e criar seu próprio análogo para exportação.
Argélia
Ao comprar os tanques sobre a plataforma Armata, a Argélia se tornará o país com o exército mais poderoso na região de Magrebe e até na África. Porém, como o país já possui os avançados T-90, é pouco provável que compre muitos T-14 devido a seu alto preço.
Egito
Assim como aArgélia, o Egito tem mostrado preferência pelas armas russas, substituindo seus tanques de produção americana Abrams pelos T-90 russos.
Isso faz com que o Egito seja um potencial comprador do Armata. Mas, como o país encomendou um lote de T-90 ainda em 2017, é pequena a probabilidade que firme outro contrato do mesmo tipo de armamento a curto prazo.
Emirados Árabes Unidos
No entanto, em uma ocasião um tanque deste tipo foi penetrado por um míssil do velho sistema antitanque russo Konkurs. O projétil matou o motorista e feriu o comandante do tanque.
Após o incidente, os Emirados se interessaram por equipamentos de modificação para seus Leclerc. Se a França não puder fornecê-los ou se o T-14 russo oferecer melhor solução, os EAU poderão optar pelo Armata nos próximos anos.