"A aviação de assalto e do exército simularam um ataque aéreo inimigo contra as unidades que efetuam a proteção da costa. Os operadores [dos sistemas autopropulsados de defesa antiaérea] ZSU-23-4 Shilka, BM Strela-10M, dos sistemas móveis de mísseis antiaéreos e dos canhões automáticos ZU-23 destruíram os alvos aéreos", foi informado na coletiva de imprensa.
É enfatizado que o objetivo do exercício é melhorar as habilidades de controle de fogo durante operações de aeronaves inimigas em baixas altitudes.
A Ucrânia conduz regularmente exercícios na região do mar de Azov, a última vez isso aconteceu em 23 de novembro. Na Crimeia, essas manobras foram chamadas de provocação, destinadas a levar a Rússia a uma ação militar.
Na segunda-feira (26), após o incidente com navios ucranianos no estreito de Kerch, a Suprema Rada (parlamento ucraniano) aprovou a imposição da lei marcial por um prazo de 30 dias, abrangendo diferentes partes do país — decisão que já havia sido apoiada pelo presidente ucraniano Pyotr Poroshenko.
Em 25 de novembro, três navios da Marinha ucraniana, Berdyansk, Nikopol e Yany Kapu, violando os artigos 19 e 21 da Convenção da ONU sobre o direito marítimo, ao cruzar a fronteira da Rússia. Os navios realizaram manobras perigosas durante várias horas sem reagir às exigências das embarcações russas que os acompanhavam.
Navios ucranianos e 24 marinheiros foram detidos. Durante o incidente, três militares ucranianos ficaram levemente feridos. Eles receberam assistência médica e não correm risco de vida. A Rússia abriu um processo criminal por violação fronteiriça.