Ao ser questionado sobre a probabilidade de os EUA realmente deixarem a Síria, Weir acredita que a decisão parece definitiva, principalmente vinda da Casa Branca, e adiciona que "acha completamente inútil que os Estados Unidos estejam na Síria".
"Não há dúvida de que eles [EUA] tiveram um grande papel na derrota do Daesh [grupo terrorista proibida na Rússia] lá no nordeste da Síria, em conjunto com os curdos", disse o correspondente da organização noticiosa The Christian Science Monitor (CSM).
Perguntado sobre se a retirada americana desse país do Oriente Médio seria um grande golpe para a milícia curda, o jornalista declara que esta certamente sairia prejudicada pela retirada, e que "não seria a primeira vez que os Estados Unidos trairiam os curdos".
Em relação ao impacto negativo na reputação americana, gerado pela saída das tropas perante os aliados na região, Weir considera que os EUA estão acostumados a ter esse tipo de atitude, de "largar e fugir quando já não é mais conveniente para seu país", mas que na realidade tal ação "seria a melhor para quase todo mundo, exceto os curdos".
Já em relação ao impasse nos vínculos entre a Rússia e a Inglaterra, citado por Putin durante a coletiva de imprensa, o correspondente alega que "há um certo nível de sentimento antirrusso no Reino Unido" enraizado profundamente no establishment, e durante o governo atual ele não vai mudar.