De acordo com um comunicado do instituto Uruguay XXI, promoção de investimentos, exportações e imagem do país no exterior, as exportações uruguaias de mercadorias, incluindo aquelas feitas a partir de zonas francas, registraram um leve aumento de 0,4% no ano passado, totalizando US$ 9,088 bilhões. A fraca safra de soja, no entanto, explica em grande parte a estagnação. Excluindo a soja, as exportações de bens teriam crescido perto de 9%.
— Uruguay XXI (@UruguayXXI) 2 de janeiro de 2019
"As exportações de celulose, madeira, carne bovina, laticínios e veículos foram as que tiveram maior impacto positivo no crescimento de 2018, enquanto as vendas de soja e arroz registraram reduções que tiveram as maiores incidências negativas no ano. A China foi o principal parceiro comercial em 2018, representando 26% das exportações, com valores exportados de US$ 2,328 bilhões. Em seguida, vem União Europeia (18%), Brasil (12%), Estados Unidos (7%), Argentina (5%) e México (4%)", informou o instituto.
Para 2019, as projeções do Uruguay XXI são de um crescimento em torno dos 4%:
"Esse crescimento será sustentado pela recuperação das exportações agroindustriais, especialmente as de produtos agrícolas, que foram os que mais caíram em 2018."
Já no que diz respeito às importações de bens — sem considerar petróleo e derivados —, as mesmas atingiram US$ 7,635 bilhões, o que representou um aumento de 3% em 2018. Os principais produtos importados foram veículos, vestuário, plásticos, telefones e substâncias químicas.