Recentemente, engenheiros propuseram construir um novo acelerador de partículas, que vai superar o existente, além disso, eles esperam que a máquina esclareça um grande número de mistérios do Universo.
Especialistas esperam uma decisão dos 22 países-membros da organização nos próximos anos. O projeto pode ser lançado com um colisor de elétrons e pósitrons, custando aproximadamente 9 bilhões de euros (R$ 38 bilhões).
Além disso, o projeto também envolve uma máquina de supercondutores de próton no mesmo túnel, que operaria apenas em 2050, segundo artigo publicado pelo jornal The Independent.
Segundo a diretora-geral da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, Fabiola Gianotti, o estudo se trata de um "feito notável" que ajudaria no entendimento da física fundamental e tecnologias avançadas.
Apesar de o projeto estar fora do padrão, a organização decidiu dar sequência ao projeto assumindo a conta no valor de 9 bilhões de euros (R$ 38 bilhões) e 15 bilhões de euros (R$ 63 bilhões) em atualizações.
Dos países que participam dessa corrida, a China apresentou planos de construir um colisor de 100 km, contudo, não há confirmação de os planos estarem seguindo adiante.
Contudo, quem abrigará o novo colisor não é o fator mais importante para os físicos, que consideram as oportunidades científicas oferecidas pelo novo colisor, como o fator mais importante, já que os megaprojetos científicos atraem talentos e podem gerar novos benefícios e tecnologias.