Chefe da Roscosmos vê mascaramento militar no programa dos EUA de levar homem à Lua

© NASAAstronauta Buzz Aldrin anda pela superfície lunar durante a 11 missão Apollo
Astronauta Buzz Aldrin anda pela superfície lunar durante a 11 missão Apollo - Sputnik Brasil
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O programa de retorno dos americanos à Lua significa realização de tarefas militares, acredita o chefe da Corporação Estatal de Atividades Espaciais da Rússia (Roscosmos), Dmitry Rogozin.

"Os americanos têm agora a tarefa política de novamente enviar o homem para a Lua. Embora eu não entenda muito bem, pois se eles já estiveram lá, para que ir de novo? Repetir o que foi realizado há 50 anos? […] Sabemos que nas últimas décadas e hoje em dia operações espaciais deste tipo são fachadas para operações não declaradas. O espaço não é apenas civil", afirmou Rogozin ao jornal russo Komsomolskaya Pravda.

O astronauta americano (imagem referencial) - Sputnik Brasil
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Ao mesmo tempo, Rogozin explicou que ele não quer dizer que os americanos estão usando a Lua apenas para fins militares, embora ele não descarte a possibilidade de que os americanos realizem experimentos de cunho militar. Em especial, voos para a Lua podem ser usados pelos EUA para testar tecnologias que seriam posteriormente utilizadas na indústria militar, reforça.

"Um trabalho desse tipo cria um grande número de tecnologias secundárias, que podem vir a ser usadas para fins militares", acentuou Rogozin, relembrando o projeto Buran, transportador espacial soviético que realizou primeiro e último voo no dia 15 de novembro de 1988 e que foi criado para o programa militar soviético.

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