Aleksandr Mikheyev, da Rosoboronexport, declarou à imprensa russa nesta quarta-feira que todas as questões relativas ao contato foram "resolvidas", e que a Rússia e a Turquia estão agora trabalhando em sua execução.
Assim, a entrega começará em julho.
No início deste mês, o presidente russo Vladimir Putin ordenou a aceleração do embarque dos S-400 para Ancara.
A Turquia optou por manter o contrato apesar da pressão intensa de Washington, que é seu aliado dentro e fora da OTAN, para acabar com o acordo. Autoridades norte-americanas e legisladores disseram que a obtenção de armas fabricadas na Rússia prejudicará a segurança da aliança. O Pentágono suspendeu a entrega de caças F-35 à Turquia, dizendo que Ancara não conseguirá os aviões prometidos, a menos que se recuse a levar as S-400.
Autoridades turcas, por sua vez, rejeitaram fortemente todas as tentativas de desbaratar o acordo com a Rússia e insistiram que a nação é livre para comprar armas de quem quiser. O ministro de Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, argumentou que Ancara poderá encomendar mais S-400 se o Pentágono se recusar a vender os sistemas de mísseis de defesa aérea Patriot, fabricados nos EUA, para a Turquia.