O ex-diretor do Serviço de Inteligência Externa, general Vyacheslav Trubnikov, afirmou em entrevista à Sputnik que a humanidade está dando passos para diminuir a ameaça de arma nuclear sem dar atenção devida à questão ecológica.
O editor-chefe do jornal Sociedade e Ecologia, Sergei Lisovsky, concordou com a opinião do general, dando a catástrofe da usina nuclear de Chernobyl e o desaparecimento do mar de Aral como exemplos de tragédias causadas pelo homem, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik.
"Realmente, a ameaça de catástrofe ecológica não é entendida por todos. Mas diariamente, a cada hora e a cada minuto, estamos nos movimentando para um beco sem saída com final ecologicamente catastrófico", considera o editor-chefe.
A humanidade pode interferir na ameaça nuclear, sendo ela momentânea, já o tormento das consequências ecológicas tem grande duração, ressaltou Sergei Lisovsky.
"Pessoas podem morrer, por exemplo, de câncer, sem saber os motivos, que podem ter ligação com as condições ecológicas do meio ambiente", adicionou.
"O processo da degradação do meio ambiente acontece imperceptivelmente, por isso é mais terrível e perigoso de que arma nuclear", concluiu Lisovsky.