Segundo informa o The Hill, o encontro, realizado no dia 29 de abril, foi descrito como "raro" e "incomum", já que as reuniões de segurança nacional decorrem normalmente na sala de gerenciamento de crises da Casa Branca, e os altos funcionários da Casa Branca e membros do Gabinete não participam normalmente das reuniões da CIA.
Anteriormente, a NBC News informou que outras reuniões do tipo já haviam sido feitas, citando ex-oficiais de operações da CIA e responsáveis militares.
"Essas reuniões têm sido realizadas na sede da CIA para informar os oficiais superiores sobre ações secretas altamente sensíveis, tanto os resultados das operações existentes quanto as opções para novas operações", comunicou a reportagem.
A reunião foi realizada antes do anúncio do destacamento do porta-aviões USS Abraham Lincoln e de uma força-tarefa de bombardeiros nucleares B-52H para o Oriente Médio, onde o Comando Central dos EUA (CENTCOM) está operando, em meio ao aumento das tensões entre o Irã e os EUA.
A deslocação do grupo naval foi anunciada no dia 5 de maio, tendo sido confirmada por Shanahan, que alegou que a decisão foi tomada "em resposta a indicações de uma ameaça credível por parte das forças do regime iraniano".
Em resposta, Teerã anunciou recentemente que planeja suspender alguns de seus compromissos do Plano de Ação Global Conjunto (JCPOA), com o presidente iraniano Hassan Rouhani avisando os Estados signatários que eles têm 60 dias para retornar à mesa de negociações para garantir que os interesses do Irã sejam protegidos pelo acordo.