Segundo o líder da aliança, Moscou não teria dado qualquer sinal sobre uma possível mudança de posição em relação a esse tratado internacional, responsável por impor limites às armas nucleares armazenadas por Rússia e Estados Unidos desde o final da Guerra Fria. Embora os EUA tenham sido os primeiros a suspender a parceria, o Ocidente culpa o Kremlin pelo fim do INF.
"Portanto, temos que estar preparados para um mundo sem o Tratado INF e com mais mísseis russos", disse Stoltenberg, citado pela BBC.
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) 15 de julho de 2019
No início deste ano, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou o seu país do tratado da era soviética que proibia mísseis nucleares terrestres com um alcance de 500 a 5.000 quilômetros alegando que o míssil russo 9M729 havia violado os termos do INF. Moscou, no entanto, afirma que o 9M729 tem um alcance máximo de 480 quilômetros e nega que tenha violado os termos do acordo, suspenso meses depois também pelo presidente russo, Vladimir Putin.