A medida terá início a partir de meia-noite entre os dias 5 e 6 de março e vai ser adotada tanto pelas forças turcas quanto pelos militares sírios.
No entanto, Erdogan declarou que a Turquia se reserva o direito de responder aos ataques do Exército sírio.
"Estabelecemos postos de observação para reduzir as tensões no Idlib. Esses postos se comprometeram a apenas monitorar a implementação do regime de cessar-fogo, mas não controlar o campo", disse o presidente turco.
A Rússia e a Turquia reafirmaram sua disposição de continuar a cooperar no âmbito dos acordos de Astana sobre a Síria.
Putin disse que os resultados das negociações com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, foram positivos.
"Após os resultados de nossas negociações, concordamos com um documento conjunto [...] que apresenta as decisões que desenvolvemos em conjunto com o Presidente da República da Turquia, Sr. Erdogan, durante a reunião de mais de seis horas", realizada em 5 de março, disse Putin.
A tensão na zona desmilitarizada de Idlib aumentou no início de fevereiro devido à troca de ataques entre as Forças Armadas turca e síria.
A situação piorou ainda mais depois que a Frente al-Nusra (grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países) lançou em 27 de fevereiro ataques a Idlib e o Exército sírio respondeu com um bombardeio aéreo que causou dezenas de mortos e feridos nas tropas turcas.
A Turquia respondeu com uma operação de retaliação contra as tropas do governo sírio e disse ter "neutralizado" aproximadamente 300 soldados sírios.