Putin diz que chegou a acordo com Erdogan sobre cessar-fogo em Idlib, na Síria

© Sputnik / Sergey Guneev / Acessar o banco de imagensO presidente russo, Vladimir Putin (à direita), e o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, se reúnem em Moscou (foto de arquivo)
O presidente russo, Vladimir Putin (à direita), e o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, se reúnem em Moscou (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Após cúpula bilateral entre Rússia e Turquia, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que chegou a um acordo com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, sobre cessar-fogo em Idlib, na Síria.

A medida terá início a partir de meia-noite entre os dias 5 e 6 de março e vai ser adotada tanto pelas forças turcas quanto pelos militares sírios.

No entanto, Erdogan declarou que a Turquia se reserva o direito de responder aos ataques do Exército sírio.

"Estabelecemos postos de observação para reduzir as tensões no Idlib. Esses postos se comprometeram a apenas monitorar a implementação do regime de cessar-fogo, mas não controlar o campo", disse o presidente turco.

A Rússia e a Turquia reafirmaram sua disposição de continuar a cooperar no âmbito dos acordos de Astana sobre a Síria.

Putin disse que os resultados das negociações com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, foram positivos.

"Após os resultados de nossas negociações, concordamos com um documento conjunto [...] que apresenta as decisões que desenvolvemos em conjunto com o Presidente da República da Turquia, Sr. Erdogan, durante a reunião de mais de seis horas", realizada em 5 de março, disse Putin.

A tensão na zona desmilitarizada de Idlib aumentou no início de fevereiro devido à troca de ataques entre as Forças Armadas turca e síria.

A situação piorou ainda mais depois que a Frente al-Nusra (grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países) lançou em 27 de fevereiro ataques a Idlib e o Exército sírio respondeu com um bombardeio aéreo que causou dezenas de mortos e feridos nas tropas turcas.

A Turquia respondeu com uma operação de retaliação contra as tropas do governo sírio e disse ter "neutralizado" aproximadamente 300 soldados sírios.

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