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EUA sancionam Irã, Síria e Uganda; Teerã rebate: 'Não param de impor sanções mesmo com Viena'

© REUTERS / Andrew KellyDepartamento do Tesouro dos Estados Unidos
Departamento do Tesouro dos Estados Unidos - Sputnik Brasil, 1920, 07.12.2021
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Hoje (7), a administração Biden "acordou" com a atenção direcionada a países que supostamente cometem crimes de direitos humanos. No Irã, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores criticou ação.
Nesta terça-feira (7) o Tesouro dos Estados Unidos anunciou um conjunto de novas sanções para três países: Irã, Síria e Uganda.
No Irã, o governo Biden aplicou sanções a Gholamreza Soleimani, comandante das forças Basij, integrante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), de acordo com a Reuters.
Em seu anúncio, o Tesouro acusou Soleimani de liderar as forças Basij quando elas estavam envolvidas em "violentas repressões no Irã", inclusive contra manifestantes.

O Departamento dos EUA afirmou ainda que a força estava ligada à matança de "centenas de homens, mulheres e crianças iranianos".
O Tesouro também emitiu sanções contra várias outras entidades iranianas e indivíduos supostamente envolvidos na "repressão violenta de manifestantes pacíficos e prisioneiros de consciência".
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As medidas punitivas foram introduzidas contra as Unidades Especiais das Forças de Execução da Lei do Irã (LEF, na sigla em inglês), seu comandante Hassan Karami, a governadora da cidade de Qods, Leila Vaseghi, o brigadeiro-general da Base Operacional de Quds Sudeste do IRGC, Mohammad Karami.
Duas prisões e um diretor penitenciário também foram colocados na lista negra por conta de eventos que supostamente ocorreram nelas.
Em resposta, o Irã criticou os Estados Unidos por impor novas sanções dias antes do início das negociações em Viena sobre o resgate do acordo nuclear com o Irã de 2015.
"Mesmo em meio às conversas em Viena, os EUA não podem parar de impor sanções contra o Irã", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Saeed Khatibzadeh, no Twitter.
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Entretanto, não foi só o país persa que sofreu sanções nesta terça-feira (7), o governo Biden também divulgou restrições a outros países, todas elas elaboradas no âmbito de alegadas violações dos direitos humanos.
Na Síria, o Tesouro colocou na lista negra dois oficiais graduados da Força Aérea Síria, os quais foram acusados de serem responsáveis ​​por ataques com armas químicas contra civis. Ao mesmo tempo, três oficiais graduados do aparato de segurança e inteligência do país também foram sancionados, segundo a mídia.
Já em Uganda, o major-general Abel Kandiho, também foi atingido por sanções por supostos abusos de direitos humanos cometidos sob sua supervisão. O Ministério da Defesa e Assuntos de Veteranos de Uganda divulgou uma nota no Twitter condenando as sanções e que estavam decepcionados com a decisão, uma vez que acreditam que a mesma foi tomada sem o devido processo.
Segundo o órgão norte-americano, o Tesouro "continuará a se defender contra o autoritarismo, promovendo a responsabilização pela repressão violenta de pessoas que buscam exercer seus direitos humanos e liberdades fundamentais", disse Andrea Gacki, diretora do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro.
A ação do órgão contra os países mencionados congela todos os ativos norte-americanos daqueles que entraram na lista negra, e geralmente impede que estadunidenses negociem com eles.
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