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Presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante a grande coletiva anual no Salão Central de Exposições Manezh - Sputnik Brasil

2021: grande coletiva do presidente da Rússia, Vladimir Putin (VÍDEOS)

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Hoje, 23 de dezembro, o presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin, realiza sua grande coletiva de imprensa tradicional para responder às perguntas de jornalistas e resumir os resultados do ano.
No ano passado, devido à pandemia da COVID-19, a coletiva foi organizada em formato virtual, com Vladimir Putin respondendo às perguntas a partir de sua residência presidencial. Hoje a reunião decorrerá em formato presencial no Salão Central de Exposições Manezh, em Moscou. 507 jornalistas de todo o país, bem como repórteres estrangeiros, foram acreditados para assistir à coletiva.
A Sputnik faz a cobertura on-line do evento. O presidente vai responder a perguntas sobre a situação econômica e social na Rússia: os cidadãos russos estão preocupados com temas como o aumento de preços dos alimentos, salários, benefícios para as famílias, construção e compra de moradias, bem como saúde, educação e medidas de restrição devido à pandemia.
Quanto à política externa, o presidente russo vai responder a perguntas sobre as acusações feitas pelo Ocidente sobre a alegada preparação de uma invasão da Ucrânia, sobre as propostas de segurança enviadas pelo Kremlin à OTAN e EUA, sobre a crise energética na Europa e a situação no Afeganistão, entre outras.
Confira a íntegra da coletiva do presidente russo
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10:49 23.12.2021
Presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante a grande coletiva anual no Salão Central de Exposições Manezh. - Sputnik Brasil
10:17 23.12.2021
Coletiva encerrada
Ao terminar a coletiva, o presidente russo desejou a todos feliz Ano Novo e saiu da sala. A coletiva de imprensa durou 3 horas e 56 minutos, durante a entrevista coletiva Vladimir Putin conseguiu responder a 55 perguntas.
10:00 23.12.2021
Previsões para 2022
Respondendo a uma das últimas questões sobre o que pode trazer otimismo e felicidade no ano de 2022, Vladimir Putin nomeou "a realização de nossos planos".
"É o sentido do nosso trabalho. Para que a vida vire melhor para as pessoas", disse.
É preciso aumentar o nível de vida dos cidadãos russos, em vez de pensar em "planos políticos para 2024", comentou ele a pergunta sobre seus planos de se candidatar a novo mandato.
Reconhecimento do Talibã
Respondendo à questão da Sputnik a respeito da situação atual no Afeganistão, Vladimir Putin manifestou que deseja a estabilidade na região, para a Rússia "esta não é uma questão secundária: as autoridades temem a infiltração de extremistas nas repúblicas da Ásia Central e a proliferação dos opiáceos afegãos".
Segundo o presidente russo, a decisão sobre o reconhecimento do governo do Talibã (organização sob sanções da ONU por atividade terrorista) deve ser consolidada, e Moscou vai se esforçar para isso.
"Quanto ao reconhecimento, no geral é preciso levar em consideração a realidade, considerar que as forças que tomaram o poder no Afeganistão vão se preparar para que todos os grupos étnicos sejam representados no governo do país, e só isso, na minha opinião, pode criar condições que gerem uma esperança para a estabilização no Afeganistão", de acordo com suas palavras.
"O que é preciso fazer agora, sem dúvida, é prestar ajuda ao povo afegão, e isso deve ser feito primeiramente pelos países que causaram danos enormes, danos tanto à economia afegã como à sociedade afegã. Os que estiveram lá por 20 anos, destruíam a economia, esses devem prestar ajuda antes dos outros", enfatizou o presidente.
Vladimir Putin também acrescentou que primeiramente é preciso descongelar os ativos do Afeganistão, caso contrário lá haverá fome.
09:39 23.12.2021
Razões do boicote dos Jogos Olímpicos em Pequim
Do ponto de vista do presidente, na base do boicote das Olimpíadas de Pequim pelos EUA está a intenção de deter o desenvolvimento da China.
"É uma decisão inaceitável e errada. Tive uma conversa há um tempo com um dos antigos presidentes dos EUA, adivinhem com quem, e ele me disse: os boicotes das Olímpiadas em Los Angeles e em Moscou foram um erro. Então, os Estados Unidos continuam cometendo o mesmo erro? Com o que isso está relacionado? Com as tentativas de conter o desenvolvimento da China", respondeu.
"O objetivo é só um: não permitir aos concorrentes erguer a cabeça. Bom, expandir a OTAN para o leste para quê? Houve o estadista Egon Bahr, ele propôs um novo sistema de segurança, igual para todos, com a participação do Canadá, EUA e Rússia. Ele dizia: se não fizermos isso, o muro de Berlim virtual vai se mover para leste. Foi mesmo isso que aconteceu. Por quê? É uma tentativa de contenção. Tal como a utilização do esporte para objetivos políticos. Eles não conseguirão deter a China, ela inevitavelmente virará a primeira economia no mundo."
Policiais chinesas agitam uma bandeira nacional chinesa para comemorar enquanto Pequim é anunciada como a cidade-sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022 na região da estação de esqui de Chongli, onde esqui nórdico, salto de esqui e outros eventos olímpicos ao ar livre serão realizados na província de Hebei, no norte da China. Sexta-feira, 31 de julho de 2015. Pequim foi selecionada na sexta-feira para sediar os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, tornando-se a primeira cidade a receber os jogos de inverno e verão - Sputnik Brasil, 1920, 11.12.2021
Panorama internacional
O que há por trás do boicote diplomático dos EUA às Olimpíadas de Pequim em 2022?
09:27 23.12.2021
Jornalistas durante a grande coletiva anual de Vladimir Putin no Salão Central de Exposições Manezh. - Sputnik Brasil
09:20 23.12.2021
Pode Itália virar mediadora nas relações UE-Rússia?
Na opinião do presidente, Roma poderia desempenhar um papel de mediador nas negociações planejadas entre a Rússia e a OTAN.
09:09 23.12.2021
Como Putin se relaciona com a 'nova ética'?
O presidente foi perguntado sobre "os problemas sistémicos" na sociedade ocidental, em particular sobre a cultura de cancelamento dos conceitos de mãe, gênero, entre outros.
"Se alguém considera que uma mulher e um homem são a mesma coisa, por amor de Deus. Mas existe o senso comum."
Ele relembrou um caso nos EUA, quando um preso se declarou mulher e pediu para o transferirem para uma prisão feminina, mas lá logo estuprou a companheira de cela.
A força está em que os russos aprenderam a se tratarem com respeito uns aos outros, respeitam os fundamentos da cultura espiritual, acredita Putin.
08:56 23.12.2021
Política interna
Além disso, Vladimir Putin respondeu a questões de jornalistas de regiões da Rússia no âmbito da política interna, particularmente a respeito de novas moradias, famílias numerosas, financiamento das regiões, cultura regional e ainda sobre desejos para o Ano Novo.
Presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante a grande coletiva anual no Salão Central de Exposições Manezh. - Sputnik Brasil
08:22 23.12.2021
Militares da Ucrânia participando de exercícios militares com os EUA e outros países da OTAN perto de Lvov, Ucrânia, 24 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 20.12.2021
Panorama internacional
Diretor-geral da Rossiya Segodnya adverte Ocidente que Ucrânia pode ver repetição de Crise do Caribe
08:14 23.12.2021
Possibilidade de uma guerra na Ucrânia e Acordos de Minsk
Um jornalista da rádio Ekho Moskvy fez uma pergunta sobre as negociações com o presidente americano, Joe Biden, se as posições de Vladimir Putin e seu colega americano são as mesmas a respeito do futuro de Donbass e dos Acordos de Minsk.
O futuro de Donbass deve ser determinado pelas pessoas que vivem em Donbass, acredita o presidente russo.
A Rússia pode ser uma mediadora no processo para determinar o destino da região de Donbass, como é previsto pelos Acordos de Minsk, de acordo com o presidente.
"Segundo [os Acordos de] Minsk, a Rússia é mediadora, mas eles estão tentando transformá-la em um lado do conflito. Moscou não está interessada nisso."
"Eles querem fazer de nós um dos lados do conflito na Ucrânia, mas nós não permitiremos isso", assegura Putin.
Os Acordos de Minsk preveem que a Constituição ucraniana deve ser mudada: organizar eleições, declarar uma anistia.
"Onde estão as emendas à Constituição? Enquanto isso, nos acordos está escrito que elas devem ser coordenadas com os representantes das RPL e RPD. Mas eles se recusam a conversar com os representantes de Donbass", segundo ele.
"No entanto, quando esses acordos estavam sendo assinados em Minsk, eles próprios insistiram que os representantes de Donbass colocassem suas assinaturas nesse documento. E essas assinaturas estão lá. Devo dizer honestamente: eles se recusavam, nós tivemos que trabalhar com eles para os persuadir a colocarem suas assinaturas. Eles colocaram. Agora simplesmente se recusam a conversar com eles, declaram-nos terroristas e dizem: 'Não vamos falar com eles'", acrescentou o presidente.
Presidente ucraniano fica sob influência dos elementos radicais, segundo Putin
"Em vez de cumprir a necessidade de paz das pessoas, utilizando essa atmosfera na sociedade ucraniana, o presidente Zelensky acabou sob influência dos elementos radicais, como dizem na Ucrânia, dos nacionalistas. Nós, de verdade, queremos construir relações de boa vizinhança, estamos praticamente fazendo tudo para isso, mas como é possível, levando em consideração suas ações? Nós estamos prontos para estabelecer relações com quem também esteja pronto para isso. O que acontece com eles? Execuções extrajudiciais, assassinatos nas ruas."
"Em Odessa as pessoas foram queimadas vivas no Palácio da União do Trabalho, pelo menos alguém levantou um dedo? As pessoas que querem trabalhar com eles estão sendo erradicadas. O problema é assim", disse Putin.
08:09 23.12.2021
Jornalistas durante a grande coletiva anual de Vladimir Putin - Sputnik Brasil
07:49 23.12.2021
Gazprom e crise energética na Europa
O canal de TV Pervy perguntou se há alguma partícula de verdade nas acusações sobre o gás dirigidas à Gazprom.
"Claro que não tem. É mais uma tentativa de pôr tudo de cabeça para baixo [...] Gazprom aumentou o abastecimento em quase 20% [...] à Europa em geral. Do meu ponto de vista, é a única empresa que comporta desse jeito. Os fornecedores norte-americanos levaram o gás para mercados premiados – América do Sul, Coreia, Japão. E os preços subiram", disse.
"Há muitos fatores. O tempo, a primavera longa, a falta de abastecimento dos armazéns subterrâneos, estações eólicas não funcionavam. Ao mesmo tempo as autoridades locais estão assustando suas empresas produtoras. Assim surgiu o déficit", explicou.
"Fornecemos à Alemanha 10% a mais neste ano, à Itália 4,4 bilhões de metros cúbicos a mais. [...] Estou vendo essas acusações de que a Gazprom não tinha reservado tráfego na rota Yamal-Europa. Isso [acusações] ultrapassa tudo. Isso acontece porque os compradores não apresentaram pedidos de compra. E o que eles começaram a fazer? Ligaram essa linha de modo invertido, da Alemanha à Polônia, e estão bombeando [gás] há vários alguns dias."
"Não quebrem os contratos de longo prazo. Eles nos disseram que o mercado regularia. Foi assim que ele regulou. Era o que vocês queriam", disse Putin sobre o recorde de preços.
07:41 23.12.2021
Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores, em reunião - Sputnik Brasil, 1920, 22.12.2021
Panorama internacional
Não queremos guerra, mas trabalharemos para garantir nossa segurança com todos os meios, diz Lavrov
07:39 23.12.2021
A questão da Ucrânia e expansão da OTAN
A emissora britânica Sky News pergunta se o presidente russo pode garantir a não invasão da Ucrânia e porque os países ocidentais não são capazes de entender as intenções da Rússia.
"Nossas ações vão depender não do processo de negociações, mas da manutenção incondicional da segurança da Rússia. Deixamos bem claro que a ampliação da OTAN para leste é inaceitável. Os EUA estão com mísseis no limiar da nossa casa. Será que é uma demanda excessiva – não implantar sistemas de ataque perto da nossa casa?", disse Putin.
Adicionalmente, o presidente propôs aos americanos para pensarem no que aconteceria se a Rússia colocasse seus mísseis nas fronteiras norte-americanas com o Canadá ou México.

Como os americanos reagiriam se nós de repente colocássemos nossos mísseis na fronteira entre o Canadá e EUA ou na fronteira do México com os EUA? Será que o México e os EUA nunca tiveram disputas territoriais? A quem pertencia a Califórnia antes? E o Texas? Vocês esqueceram? Bom, tudo acalmou, ninguém relembra isso, tal como hoje relembram sobre a Crimeia", segundo suas palavras.

Ele relembrou que nos anos 1990 foi garantido que a Aliança Atlântica não se moveria para leste, mas isso foi seguido por cinco ondas de ampliação da OTAN. "Na Romênia, na Polônia, surgem sistemas de mísseis", disse.
O Ocidente deve assegurar as garantias, e imediatamente, em vez de falar sobre isso por décadas, enfatizou.
"Como se pode não entender isso? Disseram que haveria garantias iguais para todos, mas a segurança igual não surge", segundo Putin.
"Ainda em 1918, um dos assessores do presidente dos EUA, Woodrow Wilson, disse: todo o mundo ficará mais tranquilo se no território da enorme Rússia surgir um Estado da Sibéria e mais quatro na parte europeia. Em 1991, nós nos dividimos, mas para os parceiros europeus isso foi pouco."
"A União Soviética fez tudo para construir relações normais com os EUA e o Ocidente, nas nossas instalações do circuito militar havia especialistas dos serviços americanos, iam para o trabalho lá todos os dias, no governo trabalhavam assessores e funcionários da Agência Central de Inteligência. O que vocês queriam mais? Para que apoiar as organizações terroristas no Cáucaso? […] Uma tentativa de continuar a destruição", manifestou. E depois começou o movimento da OTAN para o leste, de acordo com Putin.
Vladimir Putin confirmou a prontidão da Federação da Rússia para discutir o sistema de garantias de segurança com o Ocidente no âmbito da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa.
Além disso, conforme afirmou ele, a decisão sobre a realização de negociações sobre as garantias respectivas com Washington no início de janeiro de 2022 é positiva, e esperamos que o assunto seja avançado.
07:38 23.12.2021
Como estão as relações da Rússia com a China?
A pergunta foi da agência estatal chinês Xinhua sobre o recente encontro do presidente Putin com o seu homólogo chinês Xi Jinping e a frase de Putin que as relações russo-chinesas são um exemplo de excelentes relações no século XXI.
Putin disse que esta cooperação é um fato estabilizador na arena internacional e não há nenhum sentido oculto na cooperação com a China, pois ele tem relações amistosas com Xi. Putin destacou a cooperação sem precedentes com o lado chinês na área das armas de precisão e alta tecnologia e no espaço.
Além disso, a Rússia está disposta a fornecer recursos à China mesmo após 2060, quando os dois países pretendem ser carbono neutros.
Presidente da China Xi Jinping e o líder russo Vladimir Putin durante cerimônia oficial de boas-vindas no Kremlin, em Moscou, Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 15.12.2021
Panorama internacional
Putin: relações entre Rússia e China são verdadeiro modelo no século XXI
07:25 23.12.2021
Porta-voz do presidente, Dmitry Peskov durante a grande coletiva anual de Vladimir Putin - Sputnik Brasil
07:13 23.12.2021
Linhas vermelhas: para que a Rússia se deve preparar?

"Nos últimos dias mídias em todo o mundo dizem: os russos querem a guerra, pessoas muito sérias ligam para o senhor, o senhor explica. Em resultado, o senhor envia as nossas linhas vermelhas e regras do jogo. Por quase 30 anos isso tem sido um pântano viscoso", articulou a jornalista Irada Zeynalova.

Quanto à pergunta se as autoridades estão considerando a possibilidade de haver guerra, Putin afirmou que "a Rússia está se concentrando". O agravamento da situação à volta da Ucrânia começou em 2014. Antes disso, uma parte dos territórios históricos da URSS ficou fora do território do país, e Moscou aceitou isso.
"O Kremlin trabalhava com [o presidente ucraniano Viktor] Yuschenko, brigava pelo gás e estava pronto para trabalhar mais, mas o que aconteceu em 2014? Um golpe de Estado sangrento. É claro que havia uma indignação legítima dos cidadãos. Entretanto Yanukovich concordou com tudo, os países ocidentais asseguraram suas garantias, todos concordaram. Um dia ou dois depois – há um golpe de Estado. Para quê? Não há resposta. A vitória da oposição foi inevitável. Bem, por que fizeram isso? Depois surgiu [a questão da] Crimeia – a Rússia não pôde fazer de outra maneira, olhar apaticamente os eventos na Ucrânia e em Donbass, em particular".
Antes do golpe de Estado na Ucrânia não passava pela cabeça que a Crimeia se reuniria com a Rússia, respondeu o presidente. Mas após o golpe, foi impossível rejeitar aos residentes da península o direito de proteção, ressaltou o presidente.
"Surge a impressão que está sendo preparada uma terceira operação militar e, talvez, nós devemos nos preparar para isso."
"A segunda variante é a criação de uma 'anti-Rússia' na Ucrânia enchendo-a de armas e com lavagem do cérebro da população. Como devemos continuar vivendo no nosso país? Olhando para trás?", pergunta Putin.
A Rússia precisa pensar sobre as perspectivas de sua segurança no tempo mais próximo e não aguardar por um ataque, acentuou.
"Não deve haver nenhum movimento rumo ao leste [da Europa]. A bola está no campo deles. Em geral, por enquanto nós vemos uma reação positiva. O lado americano está pronto para negociações em Genebra, os representantes foram nomeados. Esperamos que o processo siga esse caminho", respondeu o líder russo.
07:13 23.12.2021
Questão da BBC sobre agentes estrangeiros
Um jornalista da BBC perguntou o que aconteceu na Rússia em vista que aumentaram as entidades e indivíduos a quem o Estado considera indesejáveis, extremistas ou agentes estrangeiros.
"A Rússia não pode ser vencida, ela só pode ser destruída por dentro. O que foi feito nos anos 90 [Putin se referia à queda da URSS]. E quem fez isso? Os que serviam interesses alheios. Você se referiu a uma pessoa que supostamente foi envenenada [o oposicionista russo Aleksei Navalny]. Nós enviamos solicitações oficiais: deem-nos quaisquer materiais que provem o envenenamento. Não há nenhum. Nós propusemos que os nossos especialistas fossem lá, eu pessoalmente propus isso ao presidente da França, à chanceler da Alemanha – nada. Como explicar isso? Silêncio", disse o presidente.
Já sobre a lei sobre agentes e mídias estrangeiros Putin disse que a lei não foi inventada na Rússia, mas sim nos EUA nos anos 30 do século passado e a proporção de tais organizações tanto aqui, como lá é mais ou menos igual.
07:05 23.12.2021
Como explicar as novas ondas da COVID-19?
"Isso é provocado pela capacidade de mutação deste novo vírus. A resposta é muito simples. Novas cepas surgem onde há problemas com os sistemas de saúde. É por isso que estou falando sobre a necessidade de reconhecimento mútuo e de distribuição das vacinas. De outra maneira, não conseguimos lidar globalmente com este problema", enfatizou.
A letalidade da COVID-19 é difícil de estabelecer, e não porque se tente esconder alguns dados, destacou Vladimir Putin.
Âmpolas com vacina Sputnik Light  - Sputnik Brasil, 1920, 22.12.2021
Propagação e combate à COVID-19
Dose da Sputnik Light após Sputnik V induz resposta robusta de anticorpos contra Ômicron, diz estudo
06:53 23.12.2021
"Nós saímos da crise mais rápido do que muitos", afirmou o presidente, comentando a recuperação econômica do país.
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