EUA pressionam Índia a condenar Rússia por situação na Ucrânia
22:22 24.02.2022 (atualizado: 12:48 25.02.2022)
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Nesta quinta-feira (24), o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, falou por telefone com o chanceler indiano, Subrahmanyam Jaishankar, pedindo que a Índia condenasse as ações da Rússia.
A informação foi divulgada pelo porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, que reprovou a operação russa.
"O secretário de Estado, Antony Blinken, conversou hoje [quinta-feira, 24] com o ministro de Relações Exteriores da Índia, Subrahmanyam Jaishankar, para discutir o ataque premeditado, não provocado e injustificado da Rússia à Ucrânia", disse Price.
© REUTERS / Carolyn KasterSecretário de Estado americano, Antony Blinken (à direita), e o chanceler ucraniano, Dmitry Kuleba, durante coletiva de imprensa conjunta em Washington, EUA, 22 de fevereiro de 2022.
Secretário de Estado americano, Antony Blinken (à direita), e o chanceler ucraniano, Dmitry Kuleba, durante coletiva de imprensa conjunta em Washington, EUA, 22 de fevereiro de 2022.
© REUTERS / Carolyn Kaster
Blinken pediu que a condenação fosse acompanhada de pedidos de cessar-fogo e retirada imediata das forças russas das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL). A RPL e a RPD tiveram a independência reconhecida pela Rússia na segunda-feira (21), o que incluiu um acordo de defesa mútua.
"O secretário Blinken enfatizou a importância de uma forte resposta coletiva para condenar a invasão da Rússia e pedir uma retirada imediata e cessar-fogo", afirmou Price.
Operação militar especial em Donbass
Mais cedo nesta quinta-feira (24), a Rússia lançou uma operação militar especial depois que as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk solicitaram oficialmente assistência de defesa contra ataques contínuos de tropas ucranianas.
O Ministério da Defesa russo disse que a ação tem como alvo a infraestrutura militar da Ucrânia e que os civis não estão em perigo. Moscou afirma ainda que não tem planos de ocupar a Ucrânia e que pretende livrar o país de neonazistas.