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Kremlin diz que operação militar visa desmilitarização da Ucrânia, pois ameaça povo russo

© REUTERS / Sputnik/Sergey Guneev/KremlinO porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, participa de uma coletiva de imprensa conjunta do presidente russo Vladimir Putin e do presidente bielorrusso Alexander Lukashenko em Moscou, Rússia, em 18 de fevereiro de 2022
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, participa de uma coletiva de imprensa conjunta do presidente russo Vladimir Putin e do presidente bielorrusso Alexander Lukashenko em Moscou, Rússia, em 18 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 24.02.2022
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Nesta quinta-feira (24) o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov afirmou que Moscou pretende dar total suporte à operação militar na Ucrânia para desmilitarização do país vizinho em face ao risco que este tem representado ao povo russo.
"O tempo da operação especial da Rússia para a desmilitarização da Ucrânia vai depender de sua eficácia, e sua conveniência será determinada por Putin", disse o representante.
Embora a operação militar esteja confirmada, Moscou não descartou a hipótese de estabelecer negociações entre Putin e Zelensky, se Ucrânia estiver pronta para levar em conta as preocupações de segurança da Rússia.
Por conta das tensões em Donbass, o Ocidente respondeu à posição russa em forma de duras sanções vistas como negativas pelo Kremlin. O anúncio da operação especial militar russa já provocou uma reação no mercado internacional e foi classificada pelo governo russo como "emocional".
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O Kremlin confirmou ainda a conversa de Putin com os presidentes de Belarus, Aleksandr Lukashenko, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, sobre a situação na Ucrânia e disse que a palavra "ocupação" não se aplica à operação especial militar russa, uma vez que não é sua pretensão ocupar o território ucraniano, nem estender qualquer tipo de conflito na região.
Quando questionado sobre a possibilidade de mudança de regime na Ucrânia, o porta-voz do Kremlin foi contundente: "esta é uma questão de escolha do povo ucraniano."
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