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EUA dizem que estão 'de olho' no nível de apoio da China à Rússia no conflito ucraniano
EUA dizem que estão 'de olho' no nível de apoio da China à Rússia no conflito ucraniano
Sputnik Brasil
Os Estados Unidos continuarão monitorando cuidadosamente o nível de apoio que a China pode manifestar à Rússia em relação à Ucrânia, disse o porta-voz do... 18.04.2022, Sputnik Brasil
2022-04-18T17:36-0300
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As declarações de Price foram dadas durante uma coletiva de imprensa hoje (18).Ele acrescentou que haverá fortes consequências para a China se o país fornecer armas ou suprimentos à Rússia para sua operação militar especial na Ucrânia ou mesmo se, eventualmente, ajudar Moscou a evitar sanções ocidentais.A China vem mantendo uma posição de neutralidade em relação ao conflito. Ambos os países são membros do BRICS, bloco que agrega também Brasil, Índia e África do Sul.Todos os quatro parceiros comerciais e diplomáticos mantiveram uma postura de neutralidade diante da operação especial.No começo deste mês, o diretor-geral do Departamento de Assuntos Europeus do Ministério das Relações Exteriores da China revelou que o país asiático estava promovendo negociações entre Ucrânia e Rússia, mas que o papel de mediação não deveria ser superestimado. O conflito não terminará apenas porque Pequim deseja isso, acrescentou ele.Para o presidente da Rússia, Vladimir Putin, falhou a tentativa do Ocidente de provocar colapso do sistema bancário e criar escassez de produtos na Rússia por meio de sanções.Ele acrescentou, durante reunião, que a pressão ocidental deteriorou a qualidade da vida material dos cidadãos europeus.O líder russo solicitou ao governo que continuasse a expandir seu programa de medidas de emergência para lidar com a pressão ocidental, inclusive acelerando a transição para o comércio exterior em rublos e em moedas dos parceiros comerciais da Rússia.
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EUA dizem que estão 'de olho' no nível de apoio da China à Rússia no conflito ucraniano
17:36 18.04.2022 (atualizado: 18:08 20.04.2022) Os Estados Unidos continuarão monitorando cuidadosamente o nível de apoio que a China pode manifestar à Rússia em relação à Ucrânia, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, nesta segunda-feira (18).
As declarações de Price foram dadas durante uma coletiva de imprensa hoje (18).
"Continuaremos a manter um olhar atento, uma observação cuidadosa do nível de apoio que a RPC [República Popular da China] exibe em relação à Rússia", disse Price.
Ele acrescentou que haverá fortes consequências para a China se o país fornecer armas ou suprimentos à Rússia para sua
operação militar especial na Ucrânia ou mesmo se, eventualmente, ajudar Moscou
a evitar sanções ocidentais.
A China vem mantendo uma posição de neutralidade em relação ao conflito. Ambos os países são membros do BRICS, bloco que agrega também Brasil, Índia e África do Sul.
Todos os quatro parceiros comerciais e diplomáticos mantiveram uma postura de neutralidade diante da operação especial.
No começo deste mês, o diretor-geral do Departamento de Assuntos Europeus do Ministério das Relações Exteriores da China revelou que o país asiático
estava promovendo negociações entre Ucrânia e Rússia, mas que o
papel de mediação não deveria ser superestimado. O conflito não terminará apenas porque Pequim deseja isso, acrescentou ele.
Para o presidente da Rússia, Vladimir Putin,
falhou a tentativa do Ocidente de provocar colapso do sistema bancário e
criar escassez de produtos na Rússia por meio de sanções.
Ele acrescentou, durante reunião, que a pressão ocidental
deteriorou a qualidade da vida material dos
cidadãos europeus.
Tudo foi calculado "para enfraquecer rapidamente a situação financeira e econômica em nosso país e provocar pânico nos mercados, colapso do sistema bancário e escassez em grande escala de bens em lojas. Mas é seguro dizer que tal política em relação à Rússia falhou", disse Putin em reunião sobre questões socioeconômicas.
O líder russo solicitou ao governo que continuasse a expandir seu programa de medidas de emergência para lidar com a pressão ocidental, inclusive acelerando a transição para o comércio exterior em rublos e em moedas dos parceiros comerciais da Rússia.
"As restrições impostas à Rússia por países hostis, sem dúvida, têm afetado as possibilidades de nossos negócios, complicado a logística de entrega em exportação e importação e criado obstáculos para o pagamento. É necessário ajudar os empresários a resolver esses problemas, especialmente acelerando a transição do comércio exterior ao processamento dos pagamentos em rublos e em moedas nacionais de países que são parceiros comerciais confiáveis", disse ele.