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China afirma que relacionamento com Rússia supera modelo de 'aliança militar' da Guerra Fria
China afirma que relacionamento com Rússia supera modelo de 'aliança militar' da Guerra Fria
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Ministério das Relações Exteriores chinês diz que as duas nações não causam confrontos e, diferentemente de alianças ultrapassadas da época da Guerra Fria... 29.04.2022, Sputnik Brasil
2022-04-29T13:16-0300
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A China intensificou seu apoio à Rússia, desafiando os EUA e outras nações que querem que Pequim condene Moscou por sua operação militar especial na Ucrânia. Ainda de acordo com o representante de Pequim, ambos os Estados estão comprometidos em desenvolver um novo modelo de relações internacionais que não envolva causar confrontos ou visar outras nações. O porta-voz acrescentou que isso era diferente da "mentalidade da Guerra Fria" exibida por certos países, o que, para a Bloomberg, é a crítica padrão de Pequim à cooperação dos EUA com blocos como a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), cuja expansão para o leste acabou sendo, segundo Pequim, o fator determinante para que a Rússia iniciasse sua operação militar.O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, alertou o presidente da China, Xi Jinping, no mês passado sobre "implicações e consequências" se Pequim apoiar Moscou na "invasão", e o líder chinês disse que seu país não queria a guerra. Não há qualquer sinal de que a China tenha apoiado a Rússia ou a ajudado a contornar as sanções, muito embora esteja ao lado da Rússia sobre as motivações para a operação, compreendendo que o Ocidente extrapolou acordos anteriores e, diferentemente do que dizem, prolongam o conflito adiando reuniões entre as partes para se chegar a um acordo de paz. A China também vem cobrando dos EUA uma posição sobre os biolaboratórios para desenvolvimento de armas bioquímicas encontrados na Ucrânia, porém sem resposta. A China mantém sua relação de amizade "sem limites" com Moscou, firmada entre os presidentes Xi e Putin e declarada em Pequim pouco antes dos Jogos Olímpicos de Inverno, em fevereiro, e aposta que sua forma de colaboração mútua possa ser um sinal de uma nova ordem mundial a ser estabelecida.
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China afirma que relacionamento com Rússia supera modelo de 'aliança militar' da Guerra Fria
Ministério das Relações Exteriores chinês diz que as duas nações não causam confrontos e, diferentemente de alianças ultrapassadas da época da Guerra Fria, estabelecem objetivos em prol da segurança.
A
China intensificou seu apoio à Rússia, desafiando os EUA e outras nações que querem que Pequim condene Moscou por sua
operação militar especial na Ucrânia.
"Uma importante lição do sucesso das relações China-Rússia é que os dois lados superaram o modelo de aliança militar e política da era da Guerra Fria", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian.
Ainda de acordo com o representante de Pequim, ambos os Estados estão comprometidos em desenvolver um
novo modelo de relações internacionais que não envolva
causar confrontos ou visar outras nações.
O porta-voz acrescentou que isso era
diferente da "mentalidade da Guerra Fria" exibida por certos países, o que,
para a Bloomberg, é a crítica padrão de Pequim à
cooperação dos EUA com blocos como a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), cuja expansão para o leste acabou sendo, segundo Pequim, o fator determinante para que a Rússia iniciasse sua operação militar.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden,
alertou o presidente da China, Xi Jinping, no mês passado sobre
"implicações e consequências" se Pequim apoiar Moscou na "invasão", e o líder chinês disse que seu país não queria a guerra.
Não há qualquer sinal de que a China tenha apoiado a Rússia ou a ajudado a contornar as sanções, muito embora esteja ao lado da Rússia sobre as motivações para a operação, compreendendo que o Ocidente extrapolou acordos anteriores e, diferentemente do que dizem, prolongam o conflito adiando reuniões entre as partes para se chegar a um acordo de paz.
A China também vem cobrando dos EUA uma posição
sobre os biolaboratórios para
desenvolvimento de armas bioquímicas encontrados na Ucrânia, porém sem resposta.
A
China mantém sua relação de amizade "sem limites" com Moscou, firmada entre os presidentes Xi e Putin e declarada em Pequim pouco antes dos Jogos Olímpicos de Inverno, em fevereiro, e aposta que sua forma de
colaboração mútua possa ser um sinal de uma nova ordem mundial a ser estabelecida.