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Arábia Saudita reduz preço do petróleo para Ásia e Europa, mas não para EUA, escreve Reuters

© AFP 2023 / Fayez NureldineInstalações petrolíferas da empresa Saudi Aramco em Jeddah, Arábia Saudita, 24 de novembro de 2020
Instalações petrolíferas da empresa Saudi Aramco em Jeddah, Arábia Saudita, 24 de novembro de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 09.05.2022
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Após aumentar os preços para todos os compradores em maio, a empresa Saudi Aramco estaria planejando reduzi-los para os países da Ásia e da Europa em junho.
A Arábia Saudita reduziu o preço do petróleo cru Arab Light que venderá em junho aos países da Ásia e da Europa, mas não para os EUA, relatou no domingo (8) a agência britânica Reuters citando um documento oficial publicado nesse dia pela empresa Saudi Aramco.
"O Arab Light vendido em junho no Extremo Oriente teve um preço de US$ 4,40 [R$ 22,64] por barril acima da média dos preços de referência de Omã e Dubai, comparado a um diferencial de preço de +US$ 9,35 [R$ 48,10] em maio", indica o texto do documento.
"Para compradores no noroeste da Europa, o diferencial de preço do Arab Light em relação ao ICE Brent foi de +US$ 2,10 [R$ 10,80] por barril em junho, comparado a +US$ 4,60 [R$ 23,67] em maio", explicou.
Já o preço nos EUA ficou US$ 5,65 (R$ 29,07) acima da média dos preços do Argus Sour Crude Index (ASCI, na sigla em inglês), a ferramenta usada pela Saudi Aramco para fixar preços.
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Como notou a Reuters, a Arábia Saudita elevou em maio os preços do petróleo cru para todos os compradores em meio à incerteza criada pelas sanções ocidentais à Rússia, que reduziram o fornecimento do petróleo e do gás russos.
As relações entre os EUA e a Arábia Saudita pioraram após a posse de Joe Biden, que, além de culpar Riad pelo assassinato do jornalista Jamal Khashoggi e querer um novo acordo nuclear com o Irã, reduziu a venda de armas para a guerra no Iêmen, onde Teerã apoia os houthis antissauditas, e se focou na criação de uma economia verde em detrimento do petróleo saudita.
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