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'No início, a percepção era que OTAN poderia agir, mas só a UE mostrou que pode', diz MRE da Ucrânia

© AP Photo / Olivier MatthysO ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, chega antes de falar com a imprensa após uma reunião de ministros das Relações Exteriores da UE no prédio do Conselho Europeu em Bruxelas, segunda-feira, 16 de maio de 2022
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, chega antes de falar com a imprensa após uma reunião de ministros das Relações Exteriores da UE no prédio do Conselho Europeu em Bruxelas, segunda-feira, 16 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 16.05.2022
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Segundo chanceler ucraniano, no início da operação militar russa na Ucrânia, pensou-se que Aliança Atlântica poderia "agir e entregar", mas com o tempo percebeu-se que a organização poderia fazer "muito pouco se alguma coisa".
Nesta segunda-feira (16), o ministro das Relações Exteriores, Dmitry Kuleba, criticou a OTAN por achar que a aliança militar fez pouco por Kiev, ao mesmo tempo, elogiou a União Europeia dizendo que o bloco tem força e "mostra que pode".

"No início [da operação militar especial da Rússia] a percepção era de que a OTAN é forte e a OTAN pode agir, pode entregar. E a única coisa que a UE pode fazer é expressar diferentes níveis de preocupação. A [operação especial] provou que tudo é completamente diferente. A OTAN como aliança [...] pode fazer muito pouco, se alguma coisa. [...] A UE está de volta como uma força motriz, como um órgão que pode moldar o futuro da Europa. E sua Ucrânia, que lhe deu a chance de demonstrar que pode", afirmou.

O chanceler continuou seu discurso dizendo que alguns países-membros da Aliança Atlântica têm sido "muito úteis" aos esforços ucranianos, enviando armas e assistência financeira, entretanto enfatizou que a aliança, como um todo, não fez nada.
Comparando o apoio da OTAN ao da UE, o diplomata elogiou Bruxelas por aplicar sanções, fazer "declarações políticas fortes" e prometer apoio econômico. Kuleba chegou a afirmar que Bruxelas não era a melhor esperança de Kiev, mas sim que "a Ucrânia é a melhor esperança da UE".
Desde o início da operação militar especial russa iniciada em 24 de fevereiro, a Ucrânia vem exigindo que a OTAN estabeleça uma zona de exclusão aérea sobre o país para impedir que as forças russas realizem ataques aéreos.
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No entanto, os Estados-membros prontamente se recusaram a fazê-lo, observando que isso poderia desencadear um confronto armado com a Rússia e potencialmente uma guerra nuclear.
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